A Medicina ocupacional é o mesmo que medicina do trabalho. A principal preocupação desse ramo da saúde é a qualidade de vida e segurança do trabalhador. Surgiu no período compreendido entre o século XIX e XX com evolução do capitalismo e o avanço dos Direitos Humanos, que exigiam condições dignas de trabalho.
Entre as principais funções da medicina ocupacional, está a conservação de salubridade e da higiene do local de trabalho, através de fiscalização e acompanhamento da condição física e mental dos funcionários de uma empresa. Quem avalia, atende e cuida dos detalhes da saúde ocupacional são profissionais como médicos, enfermeiros e auxiliares ou técnicos em enfermagem.
A saúde no trabalho é um direito conferido por lei a qualquer cidadão (veja informações sobre direitos trabalhistas). A lei nº 6.514, de 1977, responsabiliza empresas e empregados pela segurança e cuidado com a saúde no ambiente de trabalho. O governo federal, estadual e municipal também é responsável por zelar pelos trabalhadores fiscalizando e investindo na melhoria das condições trabalhistas.
Existe, ainda, um importante programa que está em vigor desde 1994: o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), que prevê o cuidado da vida do trabalhador e torna obrigatório, para as empresas, realizar exames antes de admitir um funcionário. Também avalia periodicamente o empregado já contratado, a fim de acompanhar a saúde desses para evitar as doenças ocupacionais.
Esse tipo de doença pode se manifestar mesmo com todos os cuidados conferidos ao trabalhador. Elas são causadas depois de muito tempo e podem prejudicar os sentidos, como visão e audição, provocar lesões ou mesmo levar a distúrbios de natureza mental (depressão e estresse). Esses distúrbios estão relacionados às doenças mentais.